Angola subiu duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, passando da 150.ª para a 148.ª posição, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2025, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Este relatório, que avalia o progresso de países em áreas como saúde, educação e rendimento, revela que Angola, assim como outros países lusófonos, regista um “desenvolvimento humano médio”.

No mesmo relatório, seis países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) subiram na classificação, com destaque para o Brasil, que avançou da 89.ª para a 84.ª posição. Portugal manteve-se na categoria de “Desenvolvimento Humano Muito Elevado”, ocupando a 40.ª posição. A Guiné-Bissau e Moçambique, por sua vez, continuam a apresentar um IDH baixo, com o relatório destacando a disparidade crescente entre países ricos e pobres.

O relatório também sublinha que a África Subsaariana permanece a região com o IDH mais baixo globalmente, embora tenha havido algum progresso na disponibilidade de dados e infraestrutura. O PNUD aponta que, apesar de uma estagnação geral no IDH a nível mundial, a Inteligência Artificial (IA) pode representar uma oportunidade para reativar o desenvolvimento humano, ao abrir novas possibilidades de crescimento e redução de desigualdades.

Apesar dos avanços, o relatório observa que o crescimento global do desenvolvimento humano tem sido o mais baixo desde 1990, refletindo uma recuperação econômica fraca após as crises de 2020-2021, com aumento das desigualdades entre países ricos e pobres.