O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, garantiu que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão a alcançar os seus objetivos na perseguição aos supostos rebeldes que atacaram a Reserva Especial do Niassa (REN), no norte de Moçambique.

Os ataques resultaram em dois mortos, dois desaparecidos e mais de 1.500 deslocados, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). Chapo assegurou que o país está comprometido em eliminar o terrorismo e transformar a REN num destino turístico seguro.

Face à situação, as autoridades destacaram uma força policial permanente para proteger a região, especialmente a zona de Mariri, que foi invadida por homens armados no final de abril.

Paralelamente, juízes moçambicanos voltaram a exigir melhores condições de segurança. A Associação Moçambicana dos Juízes (AMJ) denunciou sequestros, agressões e roubos contra magistrados e pediu ao Governo a criação de uma secção policial específica para a sua proteção. O presidente da AMJ, Esmeraldo Matavele, apelou ao atendimento prioritário das reivindicações da classe, alertando que a insegurança compromete o papel da justiça na defesa dos cidadãos.