Trump ataca Irão e arrisca nova guerra no médio oriente
Donald Trump ordenou bombardeamentos a instalações nucleares no Irão, numa ação que pode marcar o início de um novo conflito no Médio Oriente. A ofensiva teve como alvo as centrais de Fordo, Natanz e Esfahan, sendo apresentada pelo ex-presidente como uma resposta preventiva à ameaça nuclear iraniana.
Sem consultar o Congresso e sem apresentar provas públicas, Trump justificou a operação com alegações de que Teerão estaria prestes a obter uma arma nuclear. No entanto, essa versão contraria os relatórios dos serviços de informações dos EUA, que indicavam que o Irão ainda estaria longe dessa capacidade.
A resposta iraniana é agora incerta, mas especialistas alertam para o risco de retaliações que envolvam bases americanas, aliados regionais e até a navegação no Golfo Pérsico. O líder iraniano, aiatola Ali Khamenei, viu o ataque como uma humilhação e poderá reagir de forma violenta.
Críticos acusam Trump de desrespeitar os limites constitucionais e de conduzir os EUA a uma guerra sem respaldo legal. Democratas e analistas alertam para a instabilidade global que pode resultar da decisão unilateral e do alinhamento com Israel, cujo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, há muito pressionava por uma ação militar contra o Irão.
Apesar de prometer, no passado, pôr fim às guerras prolongadas dos EUA, Trump assume agora uma posição belicista, apostando alto num cenário de consequências ainda imprevisíveis.
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